JUSTIÇA DETERMINA ARQUIVAMENTO DA CHAMADA “OPERAÇÃO SÃO JOÃO”:

Este procedimento foi iniciado em 2016 pelo Ministério Público Federal (em Patos), na época conduzido pelo Procurador da República João Raphael, que afirmava existirem indícios de que haviam irregularidades e possíveis desvios de valores referentes aos patrocínios do evento “São João de Patos”.
Após anos de investigação, à Justiça Federal proferiu decisão de que não haviam irregularidades em verbas federais e valores da Caixa Econômica Federal e, assim, no ano de 2019, remeteu o processo para Justiça Estadual para que o Ministério Público da Paraíba investigasse a existência de irregularidades de interesse local.
Após mais 01 ano de investigação do MPPB, o promotor de justiça responsável entendeu pela devolução dos bens apreendidos na “Operação São João” e pelo não oferecimento de processo contra os investigados da “Operação”.
Na prática, “nunca existiram elementos mínimos que provassem as irregularidades apontadas pelo MPF em 2016, pois, se assim não fosse, o MP da Paraíba (ou o próprio MPF) teria oferecido denúncia ou ajuizado ação de improbidade”, afirmou o advogado Corsino Neto que fez a defesa da ex Chefe de Gabinete Illana Motta.
Desde a deflagração da Operação, Illana Motta e os demais investigados na Operação (a exemplo da empresa Area Badalada Eventos) afirmavam sua inocência e a ausência de irregularidades na realização do São João de Patos, fato que só agora se confirma, sendo todos inocentados.
Em contato com com um dos investigados, o mesmo questionou: “Quem paga os danos morais sofridos com a minha condução coercitiva e com a busca feita na minha casa que traumatizou minha família?”. Desde a operação muitas pessoas em Patos afirmavam que algumas operações tinham finalidade eleitoreira, em virtude de se referirem a fatos antigos mas investigados só nas vésperas da eleição.
Redação/Assessoria
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