Há “fortes indícios” de cartel no fornecimento de merenda para prefeituras da Paraíba, diz MPF

“Há fortes indícios da
prática de cartel por parte desse grupo empresarial e outras empresas também,
que funcionam como empresas satélites nos processo licitatórios”, comentou a
procuradora da República Janaína Andrade, que atua na região de Monteiro,
durante entrevista hoje pela manhã na Rádio CBN.
De acordo com a Ação Civil
Pública movida pelo MPF, algumas das licitações realizadas na cidade de
Monteiro tinham como participantes empreendimentos do grupo investigado, a exemplo da empresa Raimundo Adelmar Fonseca Pires, e as
empresas Arnóbio Joaquim Domingos da Silva EPP e Antônio Querino da Silva EP –
as duas últimas investigadas na Famintos.
Os proprietários das duas
empresas, que possuem os mesmos nomes dos empreendimentos, foram condenados na primeira sentença da Operação Famintos.
Arnóbio Joaquim foi condenado a 5 anos e 5 meses, enquanto Marco Antônio
Querino foi condenado a 47 anos e 9 meses.
Suspensão em licitações
A 3ª Vara da Justiça Federal
em João Pessoa suspendeu a participação de quatro empresas em licitações e
contratos em andamento com o poder público. Os empreendimentos fariam parte de
um mesmo grupo familiar e são investigados por fraudes em licitações para
fornecimento de merenda escolar em toda a Paraíba.
De acordo com o MPF,
parentes sócios de empresas de fachada concorriam entre si com finalidade de
desviar verbas públicas. As empresas suspensas são a Santa Maria Comércio de
Alimentos LTDA – ME, Máxima Distribuidora de Alimentos LTDA – ME, SM
Distribuidora de Alimentos EIRELI e MCM Distribuidora de Alimentos EIRELI.
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