
A concentração para o ato aconteceu na Praça Edivaldo
Mota, em pleno centro da cidade de Patos. Logos após, os manifestantes
seguiram pelas ruas chamando a atenção pela disposição, energia juvenil e
palavras de ordem contra os cortes na educação e a proposta da Reforma da
Previdência tal qual como vem sendo apresentada pelo presidente Jair Messias
Bolsonaro (PSL).
Utilizando carro de som, as lideranças fizeram uma parada
em frente ao Mercado Público, onde por três minutos, os representantes de cada
seguimento fizeram discursos exaltando a organização popular que nesta
quarta-feira tomou às ruas em dezenas de cidades do Brasil. O principal
destaque da manifestação foi a presença massiva de estudantes do IFPB, UFCG,
UEPB, escolas públicas e de escolas da rede privada.
Em concordância com o chamamento nacional, o Sindicato
dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) convocou os
funcionários da Prefeitura Municipal de Patos. O sindicato fez críticas ao
decreto do prefeito interino Sales Júnior (PRB) que retira direitos adquiridos
dos trabalhadores e também se posicionou contra a Reforma da Previdência e
os cortes de verbas da educação.
Durante o ato, houve solidariedade ao professor Ronaldo
Lima, diretor do IFPB/Campus Patos, que foi atacado nas redes sociais por um
representante do PSL patoense. De acordo com informações, o diretor pretende
acionar a justiça, pois teve sua honra atacada de forma covarde.
O protesto encerrou-se em frente da Igreja Nossa Senhora
da Conceição com os estudantes entoaram a palavra de ordem: “Não é mole
não! Tem dinheiro para milícia, mas não tem para educação”. Um novo ato
está sendo marcado para o mês de junho em todo o Brasil.
Jozivan Antero – Patosonline.com
Post a Comment